quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O AÇUDE DE COREMAS

COORDENADAS GEOGRAFICAS
7°3'36"S 37°57'52"W







VÍDEOS SOBRE...


COREMAS,UM OÁSIS NO SERTÃO
http://br.youtube.com/watch?v=jCxUax27zkQ


COREMAS EM UMA EDIÇÃO DO MÍDIA VIVA PRODUÇÕES

COREMAS: UM DOS MAIORES AÇUDES DO NORDESTE SANGRA

http://br.youtube.com/watch?v=iYZcYkw4b_0&feature=related


TURISMO: VISITEM COREMAS NA PARAIBA
http://br.youtube.com/watch?v=bI3RmlWvbc4



O AÇUDE DE COREMAS






Introdução:


Em data de 03 de outubro de 1930 (sexta), o Brasil é sacudido pela eclosão da Revolução de 30:




Que terminou por colocar no poder o gaúcho Dr.Getúlio Dornelles Vargas(1882-1954):


Em 03 de novembro de 1930 (segunda). Foi um levante militar começado no Rio Grande do Sul, que contou com os apoios da Paraíba e Minas Gerais (Aliança Liberal) o movimento vitorioso governou, por durante longos 15 anos de 03 de novembro de 1930 até 29 de outubro de 1945 (segunda). Portanto toda obra gigantesca do açude de "Curema" (então vila de Piancó-PB), foi construída no período do Presidente Vargas... Fora marcante a presença do grande paraibano, Dr. José Américo de Almeida (1887-1980):




No cargo de Ministro da Viação e Obras Públicas, pois o governo Vargas havia estabelecido o "Plano de Ação", dentre os quais constavam os programas de construções de açudes no nordeste do país, com a finalidade de combater os efeitos dos flagelos das estiagens ( as secas):


Inicialmente o sertão paraibano não tinha sido contemplado; porém com o prolongamento da seca 1931/32 e a firme decisão do Ministro José Américo de Almeida (1887-1980), fora autorizada a inclusão da Paraíba, com determinação de logo iniciar a construção do açude de Curema, que tinha a grande finalidade de perenizar os rios Piancó e Piranhas, isto nos meados de 1932. O Ministro Paraibano chegou a exercer o cargo simbólico de Governador Provisório do Norte do país, considerado que foi, um dos líderes civil da vitoriosa Revolução de 30, nas regiões Norte/Nordeste. Antecedentes:

No começo do século XX ( durante a década de 10) ocorreu uma preocupação com os aproveitamentos dos acidentes geográficos tipo garganta, ou seja, um boqueirão entre duas serras, para que fosse repressada como açudes públicos, tendo-se manifestado favorávelmente dois ilustres escritores brasileiros, o Sr .Euclides da Cunha falando que é importante o aproveitamento dos boqueirões na obra preventiva contra as secas, notadamente no Nordeste, reafirmou isto depois que viu a face dramática do povo sertanejo, no famoso episódio da "Guerra de Canudos"(1893-1897).


O outro foi Sr. Irineu Ceciliano Pereira Jofilly(1843-1902), escritor paraibano) que dizia que o boqueirão é um local feito pela natureza para uma barragem. Enfim os primeiros estudos realizados em Coremas-PB, para viabilidade do grande açude foram autorizados pelo governo federal em data de 08 de agosto de 1911 (terça), tendo efetivamente iniciado 10 dias depois e com conclusão em data de 30 de novembro de 1912 (sábado), o órgão que era a "Inspetoria de Obras Contra as Secas" (atual DNOCS). Tendo a frente seu diretor, muito competente, o Engenheiro Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa (1º Diretor Geral), sendo o Presidente da República, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca (1910-1914), depois fora os estudos arquivados até idos de 1932, quando o já citado ministro paraibano do Governo Vargas, tirou-os do mundo dos planos e dos projetos. Fazendo aparecer em pleno sertão da Paraíba uma obra admirável da engenharia brasileira.


A Barragem do Açude de Coremas:



Foram necessárias quatro barragens para assegurar o imenso volume de água que se pretendia acumular no local, uma barragem principal no boqueirão e outras três auxiliares, em gargantas vizinhas. A data exata do início da construção ocorreu em 08 de abril de 1937 (quinta) e teve a conclusão precisa em 08 de maio de 1942 (sexta). A Barragem principal é de terra zoneada e provida de uma cortina impermeabilizadora de concreto armado, com 0,10 m de espessura na crista e 0,80 m na base, sendo pintadas as suas faces com inertol. Justaposta à cortina vem uma camada de areia grossa de 0,80m da espessura disposta verticalmente ao longo de sua face de jusante. O sistema de drenagem é composto de areia e de um lastro deste mesmo material em que é assente o maciço de terra de jusante da barragem, cuja saia é protegida por "rock-fill" de seção trapezoidal. O maciço de terra é composto a montante da cortina de material selecionado e a jusante da mesma de material de segunda ordem. A extensão pelo coroamento (barragem) tem um espaço de 1550 metros com altura máxima calculada em 50 metros, além de sua largura no coroamento ser de exatos 10 metros.
Observação:

Os estudos hidrológicos foram realizados pelo engenheiro Francisco Gonçalves de Aguiar com a precisão que os dados disponíveis na época puderam oferecer. Os dados de chuva foram obtidos por observação direta no período 1910-1940, em quatro postos no interior da bacia hidrográfica dos rios Piancó e Aguiar. As descargas máximas foram calculadas tendo em vista os níveis d'água máximos registrados e as precipitações observadas na bacia hidrográfica em função da maior altura da chuva ocorrida. De posse desses elementos foram calculadas as possibilidades das bacias hidrográficas dos citados rios, resultando para os dois açudes a capacidade total de 1.358.000.000 m³.

A barragem de Coremas, ficou assim por alguns anos conhecida até que por ordem do diretor geral do DNOCS, Dr. Elísio Carlos Dale Coutinho (1954-1955) ocorreu a mudança para o nome oficial atual homenageando o seu construtor, o engenheiro Estevam Marinho (na época já falecido) em data de 08/julho de 1955 (sexta). Os Jovens Engenheiros Idealistas:

O açude de Coremas nasceu grande, imponente, considerado como um marco na engenharia nacional e portanto orgulho de toda uma geração de engenheiros brasileiros, muitos trabalharam nas diversas fases da construção, dentre eles destacamos, além do seu engenheiro-chefe Dr. Estevam Marinho (1896-1953)...


Os engenheiros Renê Becker, José Correia de Amorim, Júlio Maranhão Filho, Manoel Santos de Figueira, Vilibaldo Coelho Maia, Egberto Carneiro da Cunha, Ivanildo Marinho Cordeiro Campos, Luciano Reis, Sebastião de Abreu, Otacílio dos Santos Silveira e Mario Brandi Pereira (os dois últimos fundaram o primeiro laboratório de Mecânica dos Solos do Brasil, em Coremas-PB) e finalmente o engenheiro Vitoriano Gonzalez y Gonzalez (espanhol radicado na Bahia) a quem coube concluir a obra da barragem de Mãe D'agua (1957).


A Barragem do Açude Mãe D'água: É do tipo submersível em concreto ciclópico com perfil Creager. No pé da jusante apresenta um dissipador de energia do tipo salto de esqui, que funciona como vertedouro do sistema. A descarga de fundo é formada por dois tubos de aço com diâmetro de 2,10 m e comprimento de 193,83 m alojados numa galeria de concreto armado em forma de arco. Com a barragem principal chegando ao término, teve logo em seguida o início as locações em Mãe D'água, no local conhecido por Riacho Seco (no rio Aguiar), isto em meados de outubro de 1941. Porém as fundações tiveram seu começo em 1943, entretanto a sua definitiva instalação da concretagem foi em data de 10 de novembro de 1948 (quarta) quando ocorreram 72 horas de trabalho sem interrupções, e terminando a solene conclusão,com a última camada de concreto armado, elevada pelo guindaste principal, conduzido na ocasião pelo Sr. Edvaldo Brilhante da Silva (conhecido por "Boinho") em data exata de 21 de Dezembro de 1957 (sábado). Recentemente, a barragem de Mãe D'água, recebeu o nome do Engº Egberto Carneiro da Cunha, numa justa homenagem (porém poucos tomaram conhecimento até hoje). As bacias hidrográficas dos açudes Coremas e Mãe D'água são ligadas por um canal vertedor (sangradouro), formando então um conjunto ligado para efeito de sangria, ou seja, um lago único com uma superfície líquida de 9794 hectares, na cota de repleção máxima. Calculou-se a seção do canal de ligação de maneira a dar vazão nas condições mais desfavoráveis de ocorrência, a uma descarga máxima de reforço do Coremas para o Mãe D'água, ou seja, de 12 m³/s. Esta localidade chama-se, atualmente, "Sangradouro" nas próximidades do campo de aviação. Quando encontra-se cheio, todo o sistema Coremas-Mãe D'água durante os bons invernos, como os inesquecíveis anos de 1967 e 1985, a barragem de Mãe D'água vira um lindo ponto turístico da região, uma vez que a queda d'água proporciona um majestoso espetáculo visual, um fator de grande potencialidade turística a ser explorado pelo turismo local, lembrando ainda a existência do túnel ligando as duas serras do boqueirão, dentro da própria barragem que é oca.




O MAIOR AÇUDE DO BRASIL:

O AÇUDE DE COREMAS-PB


Foi considerado o maior do Brasil desde seu término em 1943 até a inauguração do açude de Orós-CE:





Em 1960, esta outra barragem gigante recebeu o nome do Pres. Juscelino Kubistchek de Oliveira(1902-1976), e a sua capacidade é de 1.900.000.000 m³.Porém em 1983, foi inaugurado o maior de todos, o açude de Açu-RN, que recebeu o nome do Engº Armando Ribeiro Gonçalves:





A sua capacidade é de 2.400.000.000 m³. As águas do sistema Coremas-Mãe Dágua, desaguam neste, tendo surgido um fato curioso para sua inauguração com a visita do presidente João Batista de Oliveira Figueirêdo (1979-1985), fez-se necessário esvaziar bastante o nosso açude,pois só assim foi possível acumular água no novo açude, que o Regime Militar (1964-1985) construiu como o maior do Brasil, para suplantar o próprio presidente Juscelino (teve seus os direitos políticos cassados), que havia feito o de Orós-CE. O Açude de Coremas-PB, tem sua capacidade de acumulação somada num único sistema integrado em 1.358.000.000 m³, ficando hoje em terceiro lugar, tendo ocupado por longos 18 anos, o posto de maior do Brasil...
FONTE:

P.S ( PÓS ESCRITO ):





VAMOS VOTAR NA PESQUISA ENQUETE:
AS SETE MARAVILHAS DA PARAÍBA
PORTAL GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

AQUECIMENTO GLOBAL


VÍDEOS SOBRE...

Luiz Gonzaga and Zé Dantas - Riacho do Navio
http://www.youtube.com/watch?v=ykW8JWRDQXU





Asa Branca 60 Anos - Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
http://www.youtube.com/watch?v=dL3vzrFMQto



Zé Ramalho canta "Último Pau de Arara"
http://www.youtube.com/watch?v=RdnGBgPA5WQ







ESTUDO: TEMPERATURAS CHEGARÃO A 52ºC ATÉ 2100
REDAÇÃO do TERRA
Lúcia jardim Direto de Paris




Um novo estudo climático realizado por um instituto holandês com mais de 150 anos de tradição em pesquisa de meio ambiente aponta que as temperaturas em determinadas regiões do globo poderão passar dos 50ºC nos próximos 90 anos. Até então, os estudos mais recentes determinavam que o aumento das temperaturas variariam entre 1,1ºC a 6,4ºC, o que torna o estudo holandês alarmante.






» Países da Ásia são mais sensíveis à mudança climática



Índia, Paquistão, Afeganistão e Indonésia foram identificados como países extremamente sensíveis à mudança climática, por sua vulnerabilidade frente a desastres vinculados a este fenômeno, como secas extremas, inundações e ciclones, segundo um relatório científico publicado nesta sexta-feira em Genebra.


O estudo, elaborado pela organização Care International e pelo Escritório de Ajuda Humanitária das Nações Unidas (Ocha), assinala que parte dos desafios políticos, sociais, demográficos, econômicos e de segurança enfrentados por esses países estão vinculados a tais perigos naturais.

"A mudança climática complicará muito as coisas e poderia debilitar os esforços para conduzir tais desafios", declarou Charles Ehrhart, um dos autores do relatório e representante da Care International.

Essa situação não é exclusiva dos quatro países, observam os especialistas, mas também afeta outras nações das regiões do Sael, do Chifre da África e do sudeste da Ásia.

Por sua parte, o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, John Holmes, lembrou que nos últimos meses foram vistas "terríveis imagens de pessoas afetadas por catástrofes naturais em diversos pontos do planeta".

Ele mencionou os casos do furacão "Ivan" em Madagascar, a forte seca em zonas do sul e do leste da Ásia, e o ciclone "Nargis" em Mianmar.

Ehrhart explicou que a probabilidade de que inundações, tempestades violentas ou secas resultem em desastres é determinada por fatores como o acesso oportuno e adequado a equipamentos e à informação, e a capacidade de exercer influência política.

O relatório repete a previsão de outras avaliações científicas ao assinalar que haverá um aumento da intensidade, freqüência, duração e alcance de desastres relacionados com o clima.

No entanto, deu esperança ao assinalar que "estes perigos não derivarão necessariamente em desastres, caso os líderes mundiais atuem agora".
EFE

Agência EFE - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência EFE S/A.



» Estados darão sugestões contra mudanças climáticas


O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas reuniu nesta sexta-feira representantes de todos os fóruns estaduais com o objetivo de dar sugestões ao Plano Nacional de Mudanças Climáticas, com lançamento previsto para novembro. O encontro será na Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão.

"O que a gente está querendo é ouvir o que os estados estão propondo, até para poder integrar mais com algumas ações do governo federal" disse o coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), vinculado à Coppe, Marcos Freitas. O instituto dá a base para o funcionamento da secretaria-executiva do fórum.


A contenção do desmatamento é uma das ações consideradas importantes para a área de clima. Freitas destacou nesse sentido que "se não houver adesão dos estados amazônicos, principalmente, é muito difícil alterar o processo de corte ou de valorização de atividades que não venham impactar a floresta".

Ele lembrou que um projeto de lei já encaminhado ao Congresso Nacional define a política nacional de mudança do clima "e terá rebates a nível dos estados".
Em Minas Gerais, por exemplo, o professor da Coppe disse que a preocupação é com o carvão vegetal e a floresta plantada. No caso do Rio de Janeiro e São Paulo, a poluição urbana ganha peso considerável.

Outras questões como vulnerabilidade climática e uso dos solos devem merecer destaque no debate.

Atualmente, existem cerca de 15 fóruns estaduais no país visando a inserir políticas de mudanças do clima. Marcos Freitas informou que alguns estados estão fazendo ações concretas, como estimular o reflorestamento de áreas para seqüestro de carbono ou legislações complementares para contrabalançar a emissão de gases do efeito estufa pela geração de energia termelétrica.

Outros estados priorizam a adoção de energias renováveis ou de uso eficiente de energia, que é o caso do Rio de Janeiro.

Criado por decreto presidencial em 2000, o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas tem previsão de encaminhar as sugestões ao governo federal até setembro próximo.

O documento será analisado pela comissão interministerial a ser criada pelo governo no prazo de 30 dias, para proceder os ajustes necessários. O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas tem como secretário-executivo o físico Luiz Pinguelli, da Coppe/UFRJ.
Agência Brasil



» Nordeste poderá sofrer mais com aquecimento global




Os efeitos do aquecimento global na agricultura e na pecuária brasileiras deverão ser mais sentidos na Região Nordeste, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira. Os pesquisadores dizem que isso deve ocorrer por causa do baixo volume de água disponível atualmente no Polígono da Seca.




» IPCC prevê aridez no Nordeste



Um dos temas brasileiros mais discutidos no exterior - a Amazônia - ganhou ainda mais destaque com a divulgação de relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) neste ano.



A maior floresta tropical do mundo, que já perdeu 20% de sua área original, enfrenta o perigo de se transformar parcialmente em savana em conseqüência do aquecimento global, alertou a segunda parte do relatório do IPCC.

Outras regiões do Brasil também seriam afetadas: a região Nordeste pode perder manguezais e ver secar grande parte de suas fontes de água, transformando-se de território semi-árido em terra árida. No Sul, o aumento de precipitações pode obrigar populações a se adaptar.

Mas o próprio órgão reconhece sua dificuldade em lidar com as chamadas "questões regionais", isto é, em avaliar o efeito da mudança climática sobre uma ou outra região específica. No caso brasileiro, por exemplo, a falta de dados limitou o esboço dos alertas.

O perigo para a Amazônia é mencionado de passagem em trechos do relatório. Já em entrevistas com jornalistas, os cientistas disseram que entre 10% e 25% da floresta poderia desaparecer até 2080, dependendo de quanto for a elevação da temperatura.

Por falta de dados, o grupo só pôde conferir uma probabilidade de 50% a esse evento, o que na classificação do IPCC significa "mais provável que improvável".

Um dos modelos adjetivados como mais "catastróficos" analisado pelo IPCC, elaborado pelo Hadley Centre, mostra o ecossistema desaparecendo completamente até 2080.

O desmatamento é amplamente atribuído por ambientalistas a grileiros, fazendeiros de gado e plantadores de soja, acusados de forçar a expansão da fronteira agrícola para áreas virgens da floresta.

O desflorestamento é a segunda maior causa de emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, respondendo por 17,3% das emissões, segundo o IPCC. A primeira causa é a queima de combustíveis fósseis (56,6%).

'Ponto fraco'

Há outras previsões sombrias. Um modelo analisado pelo IPCC diz, por exemplo, que a região Nordeste poderia perder até 75% de suas fontes de água com o aumento da temperatura. A elevação do nível das águas poderia submergir manguezais no litoral nordestino.



Já no sul do País, o perigo é de que ocorram mais chuvas. Mas Paulo Artaxo considera que este fator poderia beneficiar o País, já que nesta região "está 70% do potencial hidrelétrico do País".

A falta de estudos e de dados confiáveis sobre esses processos fez com que a abordagem do IPCC sobre eles tenha sido mínima. Muitos não são sequer citados na síntese do relatório, que a organização divulga nesta semana em Valência, na Espanha.

"Este relatório aborda pouco as questões regionais. Esse é um dos aspectos críticos dele: um refinamento regional próximo de zero", diz a pesquisadora Thelma Krug, líder de uma força-tarefa do IPCC.

Para o físico Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), o desmatamento da Amazônia é o "ponto fraco" do Brasil nas discussões sobre o clima. Em outros aspectos, o País tem "vantagens comparativas" para combater a mudança climática, ele afirma.

"O Brasil tem um programa nacional de álcool e combustíveis renováveis, tem recursos de energia eólica e solar, quer dizer, tem tudo para ser um sucesso energeticamente e ambientalmente. O problema é que tem de encontrar maneiras de evitar o processo de ocupação e destruição da Amazônia."

Para Artaxo, a falta de amplitude dos estudos do IPCC representa um desafio para governos que têm de tomar decisões "com base em uma enorme escassez de dados".

"Requer muita cautela, mas também requer que ações sejam tomadas agora, porque em cinco ou dez anos pode ser muito tarde", ele afirma. "O governo brasileiro tem de adotar estratégias de mitigação desses problemas", ele alerta. No caso amazônico, isto significa "combater a ocupação desordenada" do território.


Jà no caso do Nordeste, defende o cientista, é preciso "investir pesado em programas de irrigação, levar em conta programas de inserção social para ocupar as pessoas que serão afetadas e o redirecionamento da economia local para uma economia sustentável com menos chuvas".
BBC Brasil



A pesquisa foi realizada pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Segundo o diretor do Cepagri, Hilton Silveira Pinto, "Se pensarmos que o aumento de temperatura fará com que evapore mais água e diminua a quantidade de água nos solos, a agricultura, que já está bem ruim hoje, que é semi-árida, vai ficar ainda pior. Vai ser muito difícil, porque o solo ficará árido. Nem chuva deverá ter mais lá em volume suficiente para a agricultura."

Um dos coordenadores da pesquisa, Silveira disse que o leste da Bahia, por exemplo, que é atualmente um grande produtor de grãos, poderá enfrentar escassez de água para irrigação, com o aumento das temperaturas. "Provavelmente, essa água não vai ser mais possível."

As áreas cultivadas com milho, arroz, feijão, algodão e girassol deverão sofrer queda acentuada no Nordeste do país, o que acarretará perdas de produção. As maiores perdas estão previstas para as culturas de café, soja e café. Conforme o estudo, no Nordeste, o Agreste e a região do Cerrado serão as áreas mais atingidas pela elevação da temperatura.

A pesquisa não é, entretanto, conclusiva e ainda não terá desdobramentos, com novos modelos regionalizados e com mais detalhamento, para garantir a precisão das informações, alertou Silveira.

Os resultados do estudo serão divulgados nesta segunda-feira, durante o 7º Congresso Brasileiro do Agribusiness, em São Paulo.
Agência Brasil


Cientistas de todo o mundo chamaram a atenção neste domingo para o fato de que a rápida destruição de pantanais e mangues no mundo todo está causando a liberação de grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), o que pode acelerar o aquecimento global.

Um dia antes do início da 8ª Conferência Internacional de Áreas Úmidas, que acontecerá na cidade brasileira de Cuiabá, os cientistas advertiram que as zonas pantanosas do planeta abrigam um volume de carbono similar ao que existe hoje em dia na atmosfera.

"O aquecimento global está acelerando a decomposição dos materiais orgânicos acumulados nos pantanais, o que por sua vez está causando a liberação na atmosfera de gases causadores do efeito estufa, que aumenta a evaporação das águas", disse à agência EFE o cientista americano Eugene Turner, que participará da conferência no Brasil.

O encontro, que entre 21 e 25 de julho contará com a participação de 700 cientistas de 28 países de todo o mundo, pedirá, em sua declaração final, que as nações redobrem urgentemente seus esforços para a preservação das regiões pantanosas do planeta.

O professor Paulo Texeira, coordenador do Programa Ambiental da Região do Pantanal, um projeto conjunto da Universidade das Nações Unidas e da Universidade Federal do Mato Grosso, disse à Efe que a reunião também servirá para "melhorar os trabalhos científicos nos pantanais na América Latina".

Cerca de 20% da superfície da América do Sul é ocupada por zonas pantanosas, mas, segundo os cientistas, estas áreas estão muito mal identificadas e mal catalogadas.
EFE

Agência EFE - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência EFE S/A.


As conclusões da equipe dirigida pelo pesquisador Andreas Sterl foram publicadas no último número da Geophysical Research Letters.

O grupo, do Instituto Meteorológico Real Holandês de Bilt, afirma que não apenas as temperaturas extremas serão mais altas do que o previsto como as suas ocorrências serão mais numerosa.

As regiões mais sensíveis a aumentos bruscos seriam a Índia, a Austrália, a África do Norte e a América do Sul. Chamado "Quando podemos esperar temperaturas extremamente altas em superfície?", o estudo se baseia em informações estatísticas coletadas após 17 simulações climáticas diferentes, e alerta que diversas regiões do planeta poderão registrar a ocorrência de temperaturas em torno dos 50º até 2100.

Na Índia, por exemplo, os termômetros devem marcar 48ºC a partir de 2050, enquanto que o sul europeu e boa parte dos Estados Unidos serão surpreendidos com 40ºC antes do final deste século.

Na América do Sul, conforme afirmou Sterl em exclusividade à reportagem Terra, as temperaturas em torno dos 45º poderão ser freqüentes próximo à linha do Equador, e a fronteira da Venezuela com a Colômbia pode ser justamente a região a apontar a mais alta marca verificada em todo o estudo: 52,9ºC.

Confira a entrevista com o diretor da pesquisa, Andreas Sterl

Que tipo de eventos contribuem para aumentar drasticamente as temperaturas em determinadas regiões?
Normalmente períodos de seca. Para termos temperaturas realmente altas, acima dos 35ºC, é preciso haver um solo ressecado. Quanto mais tempo existe umidade do solo, através da qual é possível a evaporação dos gases das plantas, existirá um meio natural respiração, e as altas temperaturas são impossíveis.

O homem, por exemplo, executa o mesmo procedimento naturalmente no seu corpo, que transpira quando a temperatura se excede aos seus 37ºC habituais.
Quando não chove por um longo período, o solo fica tão seco que a evaporação cessa. Então, toda a radiação solar vai ser usada para aquecer, ao invés de provocar a evaporação da água presente na umidade do solo. Muito altas temperaturas vão se produzir como efeito disso.

Simulações de clima, como a nossa, apontam para menos chuvas durante o verão em regiões de médias altitudes, de em média de 30 a 50 graus para o norte ou para o sul Brasília está a 15º 45 ao sul e 47º 57 a oeste.

Ainda por cima, a evaporação é cada vez maior, quanto maior a temperatura. Logo, esses dois efeitos juntos aumentam as chances de aquecer o solo e por conseqüência o aumento generalizado das temperaturas.

O que o homem ainda pode fazer para evitar o aumento exagerado da temperatura?

Reduzir drasticamente a emissão de CO2 e de outros gases de efeito estufa. Na verdade, se formos sinceros, essa resposta não é correta: com uma redução significativa (digamos, ao menos 50%) das emissões, a concentração de gases vai aumentar mesmo assim e as temperaturas subir igualmente. No entanto, se o homem agir logo, esse aumento pode ser mais lento.

O seu estudo nos diz que as temperaturas em alguns países podem subir a até 50ºC em 2100. Estes extremos passariam a ser as temperaturas normais nestes lugares ou seriam eventos raros que produziriam um aumento repentino e de curta duração?

Formalmente, o que estamos procurando são extremos de temperatura em 100 anos, ou a temperatura que está chegando a extremos em média uma vez a cada 100 anos, ou em outras palavras que têm chance de 1% de ocorrer em um determinado ano.


Isso soa como algo "raro", sim, mas nós temos de ter em mente que 1% ao ano significa também 10% a cada década, ou seja, temos 10% de ter essa temperatura em algum momento da década. Compare este dado à sua chance de ganhar na loteria!

Ainda por cima, e mais importante, a probabilidade de ocorrência a cada 50 anos ou em cada 20 anos é apenas um pouco mais baixa que a probabilidade de ocorrência em 100 anos.

Resumindo: sim, as extremas temperaturas são raras no sentido de que elas não ocorrerão o tempo todo e nem em todos os anos, mas não tão raras quanto nós gostaríamos.

O que o seu estudo concluiu sobre a América do Sul? Existe alguma estatística sobre a Amazônia, por exemplo?

Não especificamente. No entanto, acontece que o mais alto ponto de acordo com a nossa simulação é próximo dos 69º a oeste e 6º a norte, ou seja, na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia, onde identificamos a probabilidade de ocorrência de temperatura de até 52,9ºC em algum momento dos próximos 100 anos.

Até o momento, porém, nós não sabemos por que isso acontecerá, e inclusive não descartamos a hipótese de haver um erro no modelo. No resto da América do Sul, nossos gráficos apontam que valores típicos de temperatura serão superiores a 45ºC.

O que se pode esperar para o século seguinte a 2100 sob o aspecto das temperaturas? Elas continuarão a subir?

Nós não simulamos nada para além de 2100. No entanto, é quase certo que as temperaturas vão continuar a subir após a virada do próximo século.


Primeiro, me parece um pouco insensato pressupor que as emissões de gases vão acabar. Com altas concentrações de gases, as temperaturas vão aumentar cada vez mais também.

Segundo, mesmo que as concentrações de gases se tornem constantes após 2100, o sistema climático mundial não estaria em equilíbrio porque os oceanos demoraram muitos anos para esquentar.

Este "comprometimento de aquecimento" é estimado a 0,4ºC da temperatura global média hoje: se as emissões parassem hoje, a temperatura global média continuaria a aumentar 0,4ºC até se estabilizar.

Qual é o método de cálculo para as estatísticas?

Vou tentar explicar, é bem complicado. Nós utilizamos um modelo climático. É um programa de computador onde centenas de dados já conhecidos sobre o clima - dados atmosféricos, oceânicos, das geleiras, etc - interagem entre si em diferentes cenários.

Para dar um exemplo simples, se a umidade do ar aumenta e refresca, o vapor será condensado em gotas e vai chover, como nós sabemos. A água é, portanto, em parte drenada em direção aos rios, em parte evaporada. A evaporação esfria a temperatura, que muda a pressão atmosférica, e assim por diante.

Nós determinados, então, as concentrações de CO2 na atmosfera.

Especificamente, nós usamos o cenário SRES A1b. A grosso modo, neste cenário as emissões de CO2 continuam a crescer bastante até 2050, quando elas começam a cair ligeiramente, embora as concentrações continuem a crescer na atmosfera. Então nós deixamos o modelo calcular o desenvolvimento da temperatura entre 1950 e 2100, e repetimos este processo 17 vezes.

Com os resultados, nós obtivemos em cada ponto da superfície as temperaturas mais altas em cada ano. Esta informação da temperatura máxima anual se ajusta a uma tabela de GEV (Valores Gerais Extremos, na sigla em inglês).
A teoria matemática diz que os extremos, seja de temperaturas ou se chuvas ou ventos, acompanha os valores de acordo com a tabela GEV. A partir deste ajustamento de dados fica fácil determinar os valores das temperaturas. Nós não somente ajustamos o GEV com o modelo de resultados como também a valores atuais, a partir de observações coletadas em diversos estudos reconhecidos.


Nós então comparamos os valores do modelo-derivado para o clima atual com aqueles derivados das observações e encontramos uma grande diferença.


Então nós percebemos que essa diferença vai continuar constante - e esta é uma audaciosa suposição, eu sei − e a subtraímos do modelo de valores no final do século. São estes valores com "tendência corrigida" que apresentamos no nosso relatório.





FONTE:
REDAÇÃO TERRA
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3122853-EI8278,00.html


sábado, 16 de agosto de 2008

“EL NIÑO” E SUAS POSSÍVEIS “CAUSAS”








VÍDEOS SOBRE...


Fenómeno de El Niño
http://br.youtube.com/watch?v=ZhdN8c_CYsA&feature=related






Earth as a System// el nino, plate tectonics, human activity
http://br.youtube.com/watch?v=klOhwR5h_Aw



“EL NIÑO” E SUAS POSSÍVEIS “CAUSAS”


“El Niño”, fenômeno geofísico, localizado no litoral Peruano, que aquecem as águas do Oceano Pacifico, de moderado a severo, de tempo e tempo. Que considero ser um dos fatores climatológico mais relevante e determinante do comportamento do clima da terra, pois, quando se faz previsões de secas para o próximo ano, e/ou anos subseqüentes, para todas as regiões semi-áridas da biosfera terrestre, são devido, ao El Niño, ou seja, são causadas pelo o El Niño, e mesmo assim, a ciência Meteorológica, ainda desconhece a sua causa. E como se sabe, para todo efeito existe uma causa. Não se concebe que um fenômeno geofísico tão determinante da climatologia terrestre seja desconhecido sua causa. Entretanto, só se combate se previne ou pelo menos ameniza os efeitos, conhecendo-se as causas. Um exemplo bem prático disto é na medicina, em que, para se tratar e/ou curar uma determinada doença, será preciso, primeiro se conhecer as causas (diagnóstico) desta doença. Isto, no entanto, é o principio básico, a relação causa e efeito de todo conhecimento científico. Portanto, é inconcebível, desconhecer esta causa. Que, aliás, além disto, que é mais intrigante, é que com aquecimento dessas águas do Oceano Pacifico localizado no litoral Peruano, obviamente, suscitando intensa evaporação, pois, como por exemplo, em Lima sua capital, aumenta consideravelmente seus índices de chuvas. Enquanto que, apesar dessa já mencionada intensa evaporação, provocada em período de El Niño:


E por que, no invés de levar “Umidades”(vapores de água) para as regiões semi-áridas(Nordeste do Brasil, Indonésia e Austrália Setentrional), leva aridez(clima seco) para essas citadas regiões?

No caso especifico do Semi-Árido do Nordeste do Brasil, pergunto, são desconhecidas essas causas? No caso da Indonésia e Austrália Setentrional, ao meu vê, são devido à existência de inúmeros de vulcões continentais, neste mencionados países, que simultaneamente, nos períodos da ocorrência do El Niño, supõe(grifo meu), que seja devido à ocorrência de atividades de cadeias de vulcões neste já propalado litoral peruano, enquanto que, na Indonésia e Austrália Setentrional, nos seus referidos vulcões continentais, não ocorrem uma atividade plena de seus vulcões, aonde não são expelidos lavas, entretanto, devem ocorrem semi-atividades, aonde são expelidos gases hidrocarbonetos halogenados, altamente quentes, que são levados a aquecerem a suas troposfera(camada de condensação das chuvas), pelo visto, dificultando, suas formações de chuvas.



Deve-se ressaltar que a ciência geológica defende a tese de que El Niño, é provocado devido ao deslocamento das placas tectônicas:





Que, por sua vez, através de suas fissuras, liberam gases altamente quentes do magma vindo do interior da Terra e/ou por atividades (erupções) de cadeias vulcânicas submersas no Oceano Pacífico ocidental, localizadas na costa do litoral peruano. É mais do que lógica esta tese, do contrário como se explicar o aquecimento dessas águas? Alguns meteorologistas atribuem o aquecimento dessas águas aos ciclos de manchas Solares:



Que ocorrem no intervalo de 12 em 12 anos. Para o melhor esclarecimento: manchas solares são grandes atividades de explosões nucleares e, em conseqüência disto, o Sol emite maior intensidade de calor para o seu sistema solar. Porém, não justifica que só aqueça o local do El Niño, pois as manchas solares, por pequenas que sejam, são bem maiores que o planeta Terra.




E afinal, o que significa o El Niño? Na terminologia da palavra, significa o Menino Jesus. Devido, na ocorrência deste fato, essas águas oceânicas do pacífico ficam tão aquecidas, que grandes quantidades de cardumes de peixe, vêm à tona. Em decorrência disto, facilita a sua pescaria, e que também provoca uma grande mortandade de peixes. Isto, no entanto, para os pescadores peruanos, é considerado como se fosse, uma Graça de Deus. Pois, neste período da ocorrência do El Niño, no Peru, país da América do Sul, aumenta substancialmente a produção do pescado em tonelada/peixe e que até mesmo chega a exportar... Pois, os plânctons, algas(flora marinha), vem a tona levando, simultaneamente grandes cardumes de peixes, decorrente do super aquecimento dessas águas na plataforma dorsal deste mencionado oceano. Então, com se vê, existe uma cultura do povo peruano, concernente ao El Niño, que a ciência meteorológica, usou-se deste termo El Niño, para classificar os períodos de estiagens nas diversas regiões da biosfera terrestre(Semi-árido Brasileiro, Indonésia, Austrália Setentrional, entre outras), como períodos de El Niño....Na ausência do El Niño, segundo, os meteorologistas, vem atuar o “La Nina”, em toda sua plenitude, que são chuvas causadas por convergências de umidades intertropicais, decorrentes da intensidade do calor da estação do verão, onde atua o Vórtice (redemoinho) de convergência intertropical, somatizadas com incidências de frentes frias. Agora, que considero uma classificação descabida, de se classificar a estação chuvosa(dentro da normalidade) das regiões semi-áridas da biosfera terrestre, de “La Niña”, em uma convenção, mal colocada, pois, não existe, em nenhuma parte do mundo, culturalmente falando, a cultura do La Niña, a Menina Jesus...



Deixando este fato e/ou outras conjeturas de lado, retornemos de fato(segundo, meu ponto de vista) para a essência do El Niño. Por ser a principal, causa na formação de secas, a todas as regiões semi-áridas da biosfera terrestre... Por outro lado, provoca enchentes no sul e sudeste do Brasil, e como também, fortes chuvas no Alasca e no Canadá... Será que essas fortes chuvas no Alasca e na Canadá, são decorrentes do El Niño? Ou é, devido, das atividades vulcânicas submersas no oceano pacífico, próximas a esses países?...Deixando as águas marítimas dessas localidades(Alasca e Canadá), susceptíveis a intensa evaporação, que por via de conseqüência, formando chuvas.


Em qualquer, quadrante da biosfera terrestre quer seja no Hemisfério Sul e no Norte, as chuvas são formadas, por convergências de umidades intertropicais e/ou por frentes frias. Naturalmente, as umidades intertropicais e as frentes frias, são formadas, basicamente, por estações de calor, principalmente, no verão, nos seus respectivos hemisférios. Entretanto, segundo, meu ponto de vista, as atividades vulcânicas submersas nos mares e oceanos, vem aquecer as águas marítimas e oceânicas. Corroborando em parte, na evaporação das umidades intertropicais e formação de frentes frias. Já as “semi-atividades vulcânicas,”, pois, não expelem lavas, só gases(ar quente e seco), que circundam os continentes, dissipam as condições favoráveis à formação de chuvas... Pois, o ar quente e seco, oriundo do interior dos vulcões em atividades ou não, chegando ao meio ambiente das regiões semi-áridas, aquecem a camada fria da troposfera., que funcionaria, como camada de condensação das chuvas...Não é a toa, que no deserto de Atacama:





No Chile, na vila de Calama, não chove a séculos... Pois, o deserto de Atacama, fica bem próximo de uma cadeia de vulcões no litoral chileno e como também, devido à Cordilheira dos Andes, obstruir o avanço de umidades para o interior deste mencionado País.




Estudando o “Vulcanismo”, se vê que existem inúmeros vulcões submersos nos mares, e principalmente, em todos os oceanos(Pacífico, Atlântico e Indico)da hidrosfera terrestre, afora os vulcões que circundam os continentes. Na América do Sul ocidental, desde seu extremo sul, na Patagônia Chilena até o seu extremo Norte, na Colômbia na divisa com a América Central no Panamá. Não é diferente também, desde o extremo sul da América Central Ocidental até extremo norte da América do Norte, divisa com circulo polar ártico. Principalmente, na Indonésia, que é plenamente, circundada por vulcões. Por falar na Indonésia, na literatura da “Ciência Meteorológica, diz, que os períodos de estiagens(secas) na Indonésia e regiões circunvizinhas, como por exemplo, na Austrália setentrional, decorrem devido ao El Niño”. Mas, entretanto, são, mais, decorrentes, das atividades dos vulcões, que circundam a Indonésia. Liberando gases quentes e secos para o clima da Indonésia, dissipando as possíveis formações de chuvas.


PEDRO SEVERINO DE SOUSA
LEIA NO www.google.com.br
“ PEDRO SEVERINO DE SOUSA”








quarta-feira, 13 de agosto de 2008

TRANSPOSIÇÃO: AS OBRAS NO VELHO CHICO

EIXO LESTE

EIXO NORTE
VÍDEO SOBRE...


Afluentes do Rio São Francisco são revitalizados


As obras de transposição do Rio São Francisco estão caminhando em ritmo acelerado. Ao mesmo tempo, outros projetos buscam revitalizar os afluentes do "Velho Chico".

Há um visual diferente na zona rural do município de Luz, região do centro-oeste de Minas Gerais. O que parece dano ao solo é, na verdade, proteção. As cacimbas, assim como os montes de terra, são fundamentais para a preservação da água.
Há preocupação também com as nascentes. O agricultor Antônio Júlio de Oliveira cercou o local e plantou baqueara.

Na propriedade do agricultor Davi Chaves foram plantadas duas mil mudas, também próximo a uma nascente. O volume de água do açude já aumentou. “Estamos vendo as águas. Já segurou mais água. Não foi um ano que choveu muito. Foi um ano normal e já está água a mais”, falou.

Todas essas mudanças fazem parte do projeto de revitalização da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional.



O objetivo do projeto é revitalizar o Córrego da Velha, afluente do Rio São Francisco.


Os primeiros resultados já estão bem visíveis. Basta observar a transparência da água.

Dá até para ver os peixes. O Córrego da Velha, que passa por Luz, depois de nove quilômetros vai desaguar no Rio São Francisco ainda em Luz.
O representante da Agência Nacional de Águas
:


Rossini Matos, fala sobre os resultados depois de um ano e meio de execução do projeto. “Dentro do programa de revitalização do São Francisco, na parte de controle do processo erosivo, Luz foi a cidade que primeiro encerrou as atividades e nós consideramos como satisfatórios os resultados”, concluiu.

Explosões, máquinas por todos os lados, milhares de toneladas de areia são tiradas e logo os canais vão se formando. Tropas do Exército e funcionários das empresas contratadas trabalham em ritmo acelerado. Esse é o cenário do Projeto de Integração do Rio São Francisco no município de Cabrobó, no sertão de Pernambuco.

“São 1,79 mil metros de canal mais o reservatório, que é bem extenso”, disse Andreos Souza, capitão do Exército.

Segundo o projeto do Ministério da Integração Nacional, o eixo norte:



Que sai dos arredores de Cabrobó, vai percorrer cerca de 400 quilômetros e levará água para os sertões de Pernambuco, sul do Ceará, região oeste da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Já o eixo leste, de floresta, vai beneficiar parte do sertão e as regiões agreste de Pernambuco e da Paraíba.


Dos R$ 5,2 bilhões, que é o investimento total para executar toda a obra de transposição, foram gastos R$ 28 milhões. Nos dois eixos, do norte e do oeste, são 600 quilômetros de obras.


São nove estações de bombeamento, que vão transferir a água do nível mais baixo para o alto. Serão construídas 30 barragens e vão variar no tamanho de acordo com as bacias existentes no local. Só na barragem de Tucutú a parede terá 2,5 mil metros de extensão.


A primeira etapa da obra de transposição deve ficar pronta em 2012.



FONTE:

sábado, 9 de agosto de 2008

COMO SE AUMENTAR O OFERTA DE ÁGUA PARA O SEMI-ÁRIDO






VÍDEOS SOBRE:


Projeto Transposição do Rio São Francisco INPE/SP
http://br.youtube.com/watch?v=ORG6H_rXp_0






COMO SE AUMENTAR O OFERTA DE ÁGUA PARA O SEMI-ÁRIDO


As construções de barragens subterrâneas estão sendo de uma necessidade imprescindível para os recursos hídricos do semi-árido do Nordeste Brasileiro, não só pelo fato desta mencionada região estar contida dentro do polígono das secas, em tempo e tempo sofrer com intermitências de estiagens, que estão sendo acentuadas pelas mudanças climáticas, decorrentes das ações antrópicas... Que vem provocando o aquecimento global... Mas, também deves ressaltar, que devido ao crescente processo de desmatamento, principalmente das matas ciliares e todo entorno de suas bacias hidrográficas, decorrente de ausência de uma "Política Pública Agropecuária", que minimizem, pelo menos, os manejos inadequados desses recursos naturais (que não deixa de ser uma ação antrópicas), veio acelerar a desertificação nesta região...



Este acelerado processo de desertificação vem inexoravelmente, encadear um processo de erosão sem precedentes, e sem exceção, para todas suas bacias e sub-bacias hidrográficas, que através de um "efeito Dominó", vem assorear os seus leitos hidráulicos, ou seja, os pontos mais baixos dentro seus talverques e/ou a sua margem, que teoricamente, se acumularia água... Aonde, naturalmente, se formaria o afloramento dos conhecidos poços naturais amazonas e os aluviões, nos períodos de secas e estiagens...


Entretanto, decorrente disto, nas estações chuvosas do semi-árido do Nordeste Brasileiro, que basicamente vai de Janeiro à Junho, toda esta massa hídrica dessas mencionadas estações chuvosas, porventura, não existindo Açudes, Barragens, etc. Até mesmo pequenos barramentos e/ou aduções, que formam "Micro - Bacias Hidrográficas"... Isto quer dizer, que todo este colossal (bota colossal nisso) volume de água, deságua inevitavelmente par o mar... Desta forma, havendo uma perda irreparável...


Tudo isto, pelo menos no Brasil. Pois, temos inúmeros exemplos disto... Não indo muito longe, gosto de citar como, por exemplo, o "Rio da Integração Nacional", que é o "São Francisco"...



Apesar de já existirem uma série de "Barragens" desde Sobradinho (BA) até Xingó (AL), aonde se acumula dezenas e dezenas de bilhões de metros cúbicos de água, para se alimentar o sistema CHESF(Companhia Hidrelétrica do São Francisco), no processo de geração de energia para abastecer todo Nordeste. E mesmo assim, um colossal volume de água, em torno de 1.850m³/s(mil oitocentos cinqüenta) metros cúbicos por segundo, diuturnamente, vai para o mar. Aonde, inexplicavelmente, Alagoanos, Sergipanos. Até mesmo Baianos e Mineiros que ficam bem
distantes da montante de Sobradinho. Ainda ficam a teimarem de se negar uma pequeníssima adução de somente 1,4%( que considerado, resguardado a suas devidas proporções, uma gota D'água) de sua vazão regularizada, que é de 1.850m³/s (mil oitocentos cinqüenta) metros cúbicos por segundo, diuturnamente, que vai para o mar. Para a viabilidade da Transposição (adução) das águas do "Velho Chico" para os Rios intermitentes do Semi-árido de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.


Deixando esta problemática da questão da "Transposição" de lado, retornemos ao questionamento da necessidade de se difundir em caráter de urgência urgentíssima, as construções de forma difusa, das construções de barragens subterrâneas... Que deste modo, evitaria a evasão em parte dos "Corpos D'água", oriundos das chuvas, par o mar... E como também, funcionaria como um "Sistema Sinergético Hídrico", minimizando desta forma, a intensa evaporação, deste semi-árido que varia de 2.000mm/ano a 3.000mm/ano, dependendo da localização regional e/ou microrregional, ou seja, se for uma regional de depressões de vales e várzeas, esta citada evaporação pode chegar até 3.000mm/ano, como por exemplo, Vale das Espinharas da região de Patos(PB)... E se for localizadas em serras e planaltos, esta evaporação cai para em torno de 2.000mm/ano, como por exemplo, na cidade de Areia (PB), que se localiza no Planalto da Borborema...


É interessante observar que, decorrente desta intensa evaporação anual do semi-árido. E que muitos estudiosos dessa área hidrometeorológica, chega até afirmar (com inteira razão), que aqui no Nordeste "chove mais para cima, do que para baixo"... Pois, em média, aqui no semi-árido, chove somente 800 mm. Enquanto, sua evaporação é de entorno de 2.500mm/ano... Pelo visto, este processo de sinergia hídrica, através de Políticas Públicas de difusão de execução de disseminação de projetos de construções de barragens subterrâneas:





Diminuiria em muito esta intensa evaporação do semi-árido nordestino Brasileiro... Recarregando o lençol freático, desta forma reabastecendo os seus muitos aqüíferos.


É oportuno, falar em sistema "Sinergético Hídrico", seria interessante, se construírem as margens de muitos rios intermitentes do semi-árido, uma série de "Piscinões", como forma de retenção, ou melhor, de armazenamento de água, quando estes esses referidos rios do semi-árido estiverem transbordando nas suas estações chuvosas. Sendo assim, ao meu vê, contribuiria com uma acumulação mais efetiva desses recursos hídricos, nessas bacias hidrográficas... Que serveria para os múltiplos usos dessa água, como irrigação, piscicultura, lazer, etc. E até mesmo, de vazantes, nos períodos de estiagens, que vai de Julho a Dezembro. Perenizando desta forma, o seu leito principal. Entretanto, deve-se salientar, para se realizar as construções desses supostos piscinões, deveria primeiro, fazer o estudo de impacto ambiental. E, sobretudo, vê a viabilidade sócio-economico-ambiental.


Não esquecendo, devem se destacar, as construções de milhões e milhões de cisternas de placas em todos os rincões do Nordeste do Brasil. Pelo atual Governo federal e uma centena de Org(s) sócio-ambientais, aglomeradas na ASA (articulação do semi-árido), através de convênio com o Banco Mundial, para essencialmente, captar as águas de chuvas.



AS CISTERNAS DE PLACAS:





São reservatórios com capacidade para 16 mil litros de água construídos junto aos domicílios das famílias de baixa renda da área rural do semi-árido. Uma cisterna de 16 mil litros permite que uma família de cinco pessoas tenha água para beber, cozinhar e escovar os dentes durante o período de seca, que chega a durar até oito meses no ano. Assim sendo desta forma tirará muitos longínquos lugarejos, que ficam longe do acesso a água, da dependência exclusiva dos famigerados carros pipas, tão oneroso para os cofres públicos. E fomentador da "Indústria da Seca". Aonde, muitas lideranças políticas interioranas, outrora, se aproveitavam da falta D'água, desses supostos lugarejos... Decorrente disto, ou seja, desta mencionada, falta D'água, suscitavam outras demandas sociais...


PEDRO SEVERINO DE SOUSA
ESCRITOR DO LIVRO:
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA

domingo, 3 de agosto de 2008

É O PIRANHAS OU PIANCÓ?






VÍDEO SOBRE..


Coremas, um Oásis no Sertão
http://br.youtube.com/watch?v=jCxUax27zkQ


Coremas em uma Edição do 'MÍDIA VIVA PRODUÇÕES'
http://br.youtube.com/watch?v=_1WNqqMjZT4&feature=related


COREMAS: UM DOS MAIORES AÇUDES DO NORDESTE SANGRA
http://br.youtube.com/watch?v=iYZcYkw4b_0&feature=related


Turismo: Visitem Coremas na Paraíba
http://br.youtube.com/watch?v=bI3RmlWvbc4




Félix Rodrigues no carnaval de Coremas – PB
http://br.youtube.com/watch?v=roTKhgrmZGI&feature=related






É O PIRANHAS OU PIANCÓ?




Escritor contesta capacidade hidrográfica da Bacia do Piranhas
[21/05/03 - 18h24]
WSCOM Online, da Redação
http://www.wscom.com.br/

O escritor e funcionário público
Pedro Severino de Sousa


Redigiu um artigo no qual contesta a superioridade hidrográfica da Bacia do Rio Piranhas. Autor do livro `Água: a essência da vida: www.aguapss.rg3.net ... Ele analisa que a Bacia do Piancó: É maior que a do Piranhas.

Leia a íntegra do texto:`Está em todos os livros de geografia da Paraíba, sem exceção, quer seja didático, paradidático, ou de leitura complementar, diz que a bacia do Rio Piranhas, é a principal bacia hidrográfica do sertão paraibano. Tendo vários Rios como seus afluentes. No alto-Piranhas, Rio do Peixe.

No médio-Piranhas, Rio Espinharas, Rio Panati, Rio Sabugi, entre outros, inclusive, o Rio Piancó e Rio Aguiar. Já no baixo-Piranhas, o Rio Piranhas: deságua no Rio Açu, formando a bacia Piranhas-Açu.Entretanto, vejo discrepância nesta afirmação, em o Rio Piranhas ser a principal bacia hidrográfica do sertão da Paraíba. Pois, se não vejamos: o Rio Piranhas em toda sua nascente, até mesmo considerando as bacias hidrográficas dos açudes de Engenheiro ávidos, São Gonçalo e Lagoa do Arroz, que deságua no Rio do Peixe, toda esta bacia hidrográfica mencionada anteriormente, só representa 1662km² (mil seiscentos e sessenta e dois quilômetros quadrados), e toda sua bacia hidráulica somente acumula 380.000.000m³ (trezentos e oitenta milhões) de metros cúbicos de água.Enquanto que as bacias dos Rios Piancó e Aguiar, que alimenta o sistema Estevão Marinho - Mãe Dágua, têm quase 8.000km² (oito mil de quilômetros quadrados) de bacia hidrográfica e um volume de 1.358.000.000m³ (um bilhão trezentos e cinqüenta e oito milhões) de metros cúbicos de água de bacia hidráulica.Então, se vê a olho nu, não precisa nem mesmo de uma analogia mais apurada para se constatar que a bacia do vale do Piancó, é bem maior do que a bacia das nascentes do Rio Piranhas, como mostra os números mencionados anteriormente. E é de uma supremacia bem superior, pois, tanto a bacia hidrográfica do vale do Piancó, é 5(cinco) vezes maior do que a bacia do Rio Piranhas. E também referente à bacia hidráulica, só basta citar a bacia hidráulica do sistema Estevão Marinho-Mãe Dágua, que é 3,5(três vezes e meia) maior do que toda bacia hidráulica do alto Piranhas, inclusive, incluindo os açudes Engenheiro Ávidos, São Gonçalo, Lagoa do Arroz e até mesmo o Açude de Pilões.E têm mais ainda, o sistema Estevão Marinho- Mãe Dágua, desde do inicio da década de 50, existe uma hidrelétrica, com uma vazão regularizada de 6m³/s(seis metros cúbicos por segundo), diuturnamente, perenizando Rio Piancó até a confluência com Rio Piranhas no município de Pombal (PB), que desemboca no Rio Açu, formando a bacia Piranhas-Açu.E o mais absurdo de tudo isto, segundo meu ponto de vista, depois das discussões da Transposição das Águas do São Francisco para os Sertões do Nordeste do Brasil, que concerne à ramificação (entrada) pelo Sertão da Paraíba, deveria ser pelo vale do Piancó, e não pelas a nascente do Rio Piranhas, segundo o Projeto da Transposição, elaborado pelo Ministério da Integração Nacional. Até porque o sistema Estevão Marinho-Mãe Dágua, conhecido popularmente como o açude de Coremas, é a grande “caixa dágua” do Estado.
E tem mais, segundo ao “Plano das Águas”, existem 12 projetos Hidroagrícolas para Estado da Paraíba, dos quais nove são encravados no vale do Piancó: Piancó l,ll,lll, lV, V, Vl, Poço Redondo (Santana de Mangueira), Projeto Gravatá (Nova Olinda) e Projeto Genipapeiro (Olho Dágua) e Mais o Projeto das Várzeas de Sousa, alimentado pelo Canal da Redenção, que sua tomada dágua, é no açude de Coremas... Se realmente a Transposição vier acontecer um dia, e a ramificação do sertão da Paraíba, for mesmo pelas as nascentes do Rio Piranhas, que deságua no Rio do Peixe nas várzeas de Sousa, o Canal da Redenção perderá o seu sentido de ser.É bom ressaltar que o reservatório Estevão Marinho – Mãe Dágua...

Constitui-se num dos maiores complexos hídricos da região Nordeste, cuja capacidade máxima chega a mais de l,35 bilhão de metros cúbicos de água, além de dispor de uma hidrelétrica que até a década de 1970 abastecia quase toda região sertaneja como fonte de geração de energia elétrica, e hoje está interligadas ao sistema CHESF, com Paulo Afonso, Estado da Bahia; também uma grande maioria da população paraibana e brasileira não sabe que este grandioso complexo construído nas décadas de 1940 e 1950 tem como meta mais ambiciosa a implantação de um Pólo de Desenvolvimento, denominado, de Meridiano 38, cujo projeto se encontra atualmente no Ministério da Integração Nacional da Presidência da República.Caso seja implantado o projeto Meridiano 38 em nosso Estado, vai trazer a redenção de toda essa área (sertão Paraibano), prevendo inclusive a criação de uma Faculdade de Agronomia, escola Técnica Agrícola e Centro Administrativo de Política Agrícola, visando a irrigação de milhares de hectares de terra, trazendo empregos e rendas para inúmeros paraibanos, tendo como epicentro deste Pólo de Desenvolvimento, justamente cidade de Coremas".



NO ENSEJO...TRANSCREVO NA ÍNTEGRA...
CARTA PARA JUDIVAM RODRIGUES DOS SANTOS...
QUE ABORDA ESTA QUESTÃO...


*JUDIVAM RODRIGUES DOS SANTOS

Pedro meu amigo e conterrâneo, eu queria saber se Coremas vai ser beneficiado com a transposição do São Francisco... E se vamos poder ver Mãe Dágua sangrando continuamente... Se isso é possível.
Abraço do amigo e fique com Deus...



Meu nobre amigo e conterrâneo *Judivan Rodrigues dos Santos...Sendo breve, vos lhe digo, se o Rio Piancó...Receber também as águas da Transposição do São Francisco(se Deus quiser, vai receber)...Certamente, a nossa Querida Mãe D' Água... “Não”... Que não virá sangrará continuamente... Ou seja, ano após ano...Pois, esta água aduzida do Projeto São Francisco...Terá um uso múltiplo(água de beber, para matar a sede dos animais, irrigação, lazer, piscicultura, entre outros usos)...Mas, entretanto, acredito eu, existindo uma gestão racional...Dentro de um “Principio Sinergético”...Certamente, manterá o Açude de Curema-Mãe D’Água...Em quase sua capacidade máxima...

Neste caso, basta, ano após ano...Ocorrer precipitações de chuvas...Não muito significativa(com estiagens, que é comum nesta região), ou seja, bem abaixo da Série Histórica do Semi-Árido Nordestino, aonde estar incluso o nosso vale do Piancó, que é de 800mm...Sendo assim, obviamente, a Barragem de Mãe D’ água, sangrará anualmente...

E pelo que se sabe aqui na Paraíba.. É que o nosso Presidente Luiz Inácio Lula da Silva... Atendendo um pedido do nosso Governador Cássio Cunha Lima... Vai incluir dentro do Projeto São Francisco(Transposição)... Uma entrada também, pelo o Açude Condado, localizado no Município de Conceição...que deságua numa das nascentes do Rio Piancó...Que flui naturalmente, para o "Sistema Curema-Mãe D'Água...

“Se isto na verdade... Tudo isto... abordado acima... Acontecer um dia... Tirará não só Coremas-PB... E sim, todo o Vale do Piancó... Até a confluência desde gigante Rio Piancó...Com o Alto Piranhas, no município de Pombal”... E por não deixar de falar... De todo baixo Piranhas/açu...Do atraso Secular Sócio-Economico-Cultural...



Minhas Saudações Coremenses,
Pedro Severino de Sousa



*JUDIVAM RODRIGUES DOS SANTOS
FILHO NATURAL DE COREMAS-PB...
RESIDINDO ATUALMENTE EM
SÃO PAULO-SP...

FILHO ILUSTRE DA FAMILIA
RODRIGUES DOS SANTOS...
FAMILIA ESTA QUE TEVE COMO
PATRIARCA OTACÍLIO RODRIGUES DOS SANTOS...
PRIMEIRO PREFEITO CONSTITUCIONAL
(1959- 1963) ELEITO PELO POVO DE COREMAS...