domingo, 25 de outubro de 2009

PROPOSTA DE ESTUDO DE OUTRO TRAÇADO ALTERNATIVO DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO(PISF)...

PROJETO DE INTEGRAÇÃO SÃO FRANCISCO(PISF)



PROPOSTA DE ESTUDO DE OUTRO TRAÇADO ALTERNATIVO DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO(PISF)...

Como já se sabe, o Eixo Norte, a partir da captação no rio São Francisco próximo à cidade de Cabrobó – PE, percorrerá cerca de 400 km, conduzindo água aos rios Salgado e Jaguaribe, no Ceará; Apodi, no Rio Grande do Norte; e Piranhas-Açu, na Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao cruzar o Estado de Pernambuco este eixo disponibilizará água para atender as demandas de municípios inseridos em 3 sub-bacias do rio São Francisco: Brígida, Terra Nova e Pajeú. Para atender a região do Brígida, no oeste de Pernambuco, foi concebido um ramal de 110km de comprimento que derivará parte da vazão do Eixo Norte para os açudes Entre Montes e Chapéu.
Projetado para uma capacidade máxima de 99 m³/s, o Eixo Norte operará com uma vazão contínua de 16,4 m³/s, destinados ao consumo humano. Em períodos recorrentes de escassez de água nas bacias receptoras e de abundância na bacia do São Francisco (Sobradinho vertendo), as vazões transferidas poderão atingir a capacidade máxima estabelecida. Os volumes excedentes transferidos serão armazenados em reservatórios estratégicos existentes nas bacias receptoras: Atalho e Castanhão, no Ceará; Armando Ribeiro Gonçalves, Santa Cruz e Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte; Engenheiro Ávidos e São Gonçalo, na Paraíba; e Chapéu e Entre Montes, em Pernambuco

FONTE:
Ministério da Integração Nacional.
Entretanto, dentro do Projeto Executivo do Eixo Norte da Transposição, é oportuno e salutar... Que se faça “Estudos” de “OUTRO TRAÇADO ALTERNATIVO DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO(PISF)”...
Já que as obras de captação deste referido Eixo Norte, executadas pelo Exercito Brasileiro, e pelo que se sabe, já estão bem adiantadas...E seus respectivos lotes executivos, todos já licitados...O invés de seguir seu curso Projetado, ou seja, de Cabrobó-PE, passando por Jati-PE... Ate desaguar no açude de Eng. Ávidos no Município e Cajazeiras – PB...
Seguiria outro traçado(caminho)...Ou seja, a partir de Salgueiro-PE... Tomaria outro rumo... Que desaguaria na barragem de SERRINHA II com capacidade Máxima de 311.000(trezentos e onze milhões) de metros cúbicos de água. Localizada no município de Serra Talhada-PE...Que atenderia a uma das entradas alternativa do Projeto São Francisco(PISF) pela na Serra da Baixa Verde,que deságua no vale do Piancó, através do Riacho Piancozinho... Chegando até o “Complexo Coremas-Mãe D´Água”, com capacidade máxima de 1.358.000(hum bilhão trezentos e cinqüenta e oito milhões) de metros cúbicos de água...
Segundo, “Estudos Científicos”, é o manancial de maior eficiência hidráulica... Por possui 21,5m³/m² de eficiência hidraulica, uma das maiores do semi-árido nordestino...Pelo visto, com excelente "Poder Sinergetico"...E melhor distribuição de suas água para o Nordeste Setentrional, ou seja, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte...Por se encontrar localizado dentro de coordenadas geográficas, com latitude 7°3'36"S ; longitude 37°57'52"W e altitude de 245 metros de altura, que lhe dar estas condições naturais, privilegiadíssimas de ser açude distribuidor, por excelência, dos sertões nordestino brasileiro...
Pois, o açude de Coremas, fica literalmente no “Meio” ou seja, “Equidistante”, entre os dois Eixos Norte e Leste... Diante do exposto, dentro do contexto da valorização socioambiental e de uma valorização custo-benefício, esta outra alternativa ora apresentada trariam beneficios sócio-econômico-ambiental entre Salgueiro-PE, Serra Talhada-PE e Santa Cruz da Baixa Verde–PE, se não para o projeto de integração São Francisco(PISF)...
Todavia, certamente, serviria de exemplos, para outros projetos de interligação de bacia Hidrográficas, ou então, na equação no equivoco, ao meu vê, do atual Projeto de integração São Francisco(PISF), concernente ao Eixo Norte...E/ou então, servirá de Proposta para num futuro próximo do Estado de Pernambuco interligar suas bacias hidrográficas do Pajéu, Brígida e Terra Nova...Só assim, atendendo ao Estado de Pernambuco de sua demanda de água, que é crescente, em todos os seus usos, nas suas regiões acima citadas... Em suma, teria uma maior difusão do “Projeto de Integração do São Francisco”(PISF)...Ou seja, distribuiria as águas do “Velho Chico”, com uma melhor “Eqüidade”, Sócio-Econômico-Ambiental...
DO ESCRITOR
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
DO LIVRO: ÀGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
JOÃO PESSOA(PB), 23.10.2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO É TEMA DE DISCURSO DE MARCONDES GADELHA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


“Transposição do Rio São Francisco é tema de discurso de Gadelha na Câmara dos Deputados”

Parabéns, Deputado Marcondes Gadelha, pela sua paixão por essa causa tão cristã, tão humanitária. O senhor merece, de pé, os aplausos de todos os paraibanos pela sua luta em defesa desse abençoado projeto de transposição.

O deputado Marcondes Gadelha é, indubitavelmente, um verdadeiro baluarte na luta em defesa da transposição. Por isso, afirmo com muita propriedade, que o pai da transposição, na Paraíba, chama-se: Deputado Marcondes Gadelha.

Peço ao nobre parlamentar, que viabilize uma visita às obras e se possível, convide-me para ver com meus olhos, o sonho de 12 milhões de nordestinos tornando-se uma realidade concreta e existencial.

Caro Deputado, com as bênçãos de Deus e a determinação política do governo Lula, nosso sonho secular tornar-se-á uma realidade concreta e existencial e assim, haveremos de celebrar a festa da libertação. Pois, milhões de irmãos nossos libertar-se-ão das tristes conseqüências da seca.
Valeu deputado!

Padre Djacy Brasileiro
apaixonado pela luta em defesa transposição.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

COMITÊ PRÓ-TRANSPOSIÇÃO VISITA WSCOM E COBRA MAIOR MOBILIZAÇÃO DOS ESTADOS

DA ESQUERDA PARA DIREITA: WALTER SANTOS(WSCOM), CHICO LOPES(COMITÊ), PEDRO SEVERINO(COMITÊ), DOM ALDO PAGOTTO(COMIÊ) E EDMILSON FONSÊCA(COMITÊ).

Comitê pró-Transposição visita WSCOM e cobra maior mobilização dos Estados

O Comitê pró-São Francisco visitou as dependências do Grupo WSCOM de Comunicação na tarde desta quarta, 14, para discutir fórmulas de contribuição para a transposição do rio. Eles foram recebidos pelo diretor-presidente da empresa, jornalista e empresário Walter Santos.

Um dos temas abordados no encontro foi sobre a parceria entre Interpa e Incra, responsáveis pela reforma agrária de toda a área que será afetada com a transposição. Durante o encontro, surgiu a informação de que esta parceria teria sido desfeita, o que foi negado pelo presidente da Interpa, Álvaro Dantas, por telefone:
“Pelo contrário. Serão mais 15 municípios atendidos dentro dessa área”, garantiu Álvaro.
O Arcebispo da Paraíba e presidente do comitê, Dom Aldo Pagotto, ressaltou a importância do encontro:

“É preciso que haja uma mobilização de forças em prol da obra. Não se discute mais o mérito da obra, até porque é comprovadamente necessária. Não é uma transposição do rio, mas das águas, e ainda assim, uma quantidade muito pequena”, explicou.

Walter Santos propôs a realização de um encontro no mês de dezembro deste ano ainda sem data definida. Na oportunidade, seriam convidados jornalistas dos principais veículos de comunicação do Nordeste, destacando a necessidade de um comprometimento de toda a sociedade:
“Algumas pessoas podem até pensar que não tem compromisso, pois estão no litoral e a transposição vai atingir diretamente o interior dos Estados. Mas é umas questão de cidadania”, afirmou.

O diretor-presidente do Grupo WSCOM cobrou ainda uma maior proximidade entre os Estados envolvidos com a transposição:
“Podemos constatar uma desarticulação dos quatro Estados beneficiados, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, no sentido de desenvolver ações que atraiam o envolvimento de toda a sociedade. Queremos uma maior mobilização entre eles”, falou.

Eduardo Henrique
WSCOM Online

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

E SE SOBRAR ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO?




VÍDEO SOBRE...



Projeto Transposição do Rio São Francisco INPE/SP





*VEJA ABAIXO O DESCONHECIMENTO DOS DOUTORES SULISTAS À RESPEITO DO NORDESTE:




E se sobrar água no semi-árido?
Washington Novaes9/1/2006

Não se está indo na contramão das tendências climáticas globais?

Já há algum tempo se pensava que nada mais faltava para completar a confusão em torno do desassisado projeto de transposição de águas do Rio São Francisco. Pura precipitação. A confusão vai crescer muito.

Quem levanta essa possibilidade é o biólogo, mestre em sensoriamento remoto, doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) * Ivan Bergier Tavares de Lima, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Chama ele a atenção para estudo divulgado há poucas semanas pelo renomado Hadley Centre, da Grã-Bretanha, uma das mais conceituadas instituições de pesquisas do clima no mundo.


“Está dito ali que ao longo do século 21 a descarga fluvial vai intensificar-se em várias regiões, entre elas o Norte da Rússia, a Groenlândia, o Canadá. E no Nordeste brasileiro, onde crescerá entre 25% e 150%.”

A vazão vai diminuir em muitas outras, como a Europa Ocidental, o Norte da África, o Oriente Médio, os Estados Unidos, a América Central. E também na Amazônia e no Pantanal mato-grossense, onde a redução poderá ser de 25% a 50%.
Se é assim, comenta Tavares de Lima, por que pensar em transpor água de uma região onde o fluxo vai diminuir (podendo afetar até a geração de energia) para outra onde o fluxo poderá aumentar?


Veja o absurdo disto, como o Rio São Francisco não ficasse no Nordeste... (grifo meu: *Pedro Severino de Sousa):

Se o Nordeste do Brasil, segundo este mencionado estudo divulgado há poucas semanas pelo renomado Hadley Centre, da Grã-Bretanha, uma das mais conceituadas instituições de pesquisas do clima no mundo.
“Está dito ali que ao longo do século 21 a descarga fluvial(aonde se pressupõe aumento de chuvas...) vai intensificar-se em várias regiões, entre elas o Norte da Rússia, a Groenlândia, o Canadá. E no Nordeste brasileiro, onde crescerá entre 25% e 150%...”


... E a bacia hidrográfica do Rio São Francisco está inserida em até 60% dentro da região Nordeste... E mesmo assim, dos 40% que fica no Estado de Minas Gerais...Uma considerável parte cruza o norte de Minas Gerais, que estar dentro do polígono das secas(Região esta climatologicamente falando, similar aos sertões do Nordeste)...

... E se de fato este mencionado estudo abordado anteriormente, for verdade(tomara que seja), o Rio São Francisco dentro deste Séc. XXI, receberá um aumento considerável de carga pluvial... Aonde certamente, atenderá em toda sua plenitude, a vazão regularizada do sistema CHESF(Companhia Hidrelétrica do São Francisco) para geração de energia elétrica, para abastecer o Nordeste...E água para todos...Inclusive, solucionando de vez, a integração do São Francisco com os rios intermitentes dos Estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte...



PEDRO SEVERINO DE SOUSA
(ESCRITOR E ESPECIALISTA EM RECURSOS HÍCRICOS)






E como pensar - da forma que se está pensando - em aumentar o potencial hidrelétrico brasileiro com base principalmente na Amazônia, onde a água disponível pode reduzir-se?

Não se está assim promovendo uma política de crescimento e desenvolvimento sustentável 'na contramão das prováveis tendências climáticas globais'? Que se fará para proteger a biodiversidade brasileira, ameaçada por essa tendência?

E uma área úmida protegida pela Convenção de Ramsar? E a Região Sul, que deverá sofrer inundações mais intensas?

É muito grave tudo. Mesmo sem mudanças climáticas, entretanto, a confusão na área do São Francisco continua imensa.

No dia 16 de dezembro, depois de entregar ao presidente da República documento apoiado por várias instituições - com sugestões para reforma hídrica, reforma agrária e acesso à terra, necessidade de participação da sociedade no projeto, políticas de segurança energética, recuperação de áreas em processo de desertificação, todas muito sensatas -, o bispo dom Luís Flávio Cappio, que chegou a começar uma greve de fome contra a transposição como está planejada, saiu do Palácio do Planalto dizendo que o presidente lhe prometera só iniciar a obra 'depois de concluído o diálogo' com ele e outros adversários do projeto.

Mas o ministro Jaques Wagner logo acrescentou estar o governo 'convicto da justeza do projeto'. E o ministro Ciro Gomes considerou encerrado o diálogo e superadas as divergências.

As obras só não começaram, de fato, porque o presidente do Tribunal Regional da 1ª Região concedeu liminar mantendo a suspensão do licenciamento ambiental, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) não se manifestar sobre uma decisão de primeira instância.

Ainda assim, no dia 24 de dezembro o presidente da República insistia em que, juntamente com outros projetos, a transposição 'vai mudar a cara do Nordeste'. E uma edição extraordinária do Diário Oficial da União liberava R$ 21,8 milhões para reassentar famílias residentes em áreas da transposição.

De fato, na área governamental as críticas e objeções ao projeto têm sido, com arrogância, consideradas 'desinformadas', quando não fruto de causas menos confessáveis. Ainda que se escorem em estudos e pareceres técnicos de cientistas respeitáveis ou de outras pessoas que estudam a questão há décadas.

Mas quem estiver interessado em acompanhar o processo pode ler o alentado parecer da jurista Helita Barreira Custódio, doutora em Direito pela USP, ex-assessora jurídica do STF, que aponta as 'incompatibilidades socioeconômicas, ambientais e jurídico-constitucionais do projeto' (
barreiracustodio@ibest.com.br).

Da mesma forma, o livro mais recente do jornalista Marco Antônio T. Coelho - Os Descaminhos do São Francisco (Editora Paz e Terra) -, que, além de traçar o caminho civilizatório do rio e identificar as causas de sua degradação, mostra que ele foi 'reduzido a um canal a serviço da produção de energia elétrica'.

O livro traz também depoimentos importantes e esclarecedores, como o que prestou à Comissão Especial da Câmara dos Deputados o ex-ministro e hoje secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho - para quem se trata de 'um projeto nocivo ao Brasil'.

Ele demole os argumentos a favor da transposição, assim como o mito político de que os opositores do projeto negam 'uma caneca de água' aos nordestinos sedentos, e aponta as verdadeiras causas dos dramas do semi-árido.

Elas não estão na disponibilidade de recursos hídricos, e sim no processo de ocupação do território, nos desníveis de educação e de renda, na inexistência de projetos de desenvolvimento a longo prazo e nos desequilíbrios regionais, 'que sempre trabalharam na região para perpetuar a pobreza e a chamada indústria da seca'.


Também os depoimentos do governador da Bahia, Paulo Souto, e do governador de Sergipe, João Alves Filho, são muito contundentes.

O primeiro demonstra, entre outras coisas, que a água transposta custaria cinco vezes mais cara que a água hoje fornecida a projetos de irrigação pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - e a população urbana teria de pagar toda a diferença -, seria a 'água mais cara do mundo'. O segundo assegura que jamais viu 'tamanha insensatez e inabilidade'.
Com tantos argumentos, algum dia o governo federal abrirá os ouvidos??


Washington Novaes é jornalista.
artigo originalmente publicado no O Estado de S. Paulo - 06/01/2006
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4706703D6



Diante de tudo isto...


Pergunta-se, será que nós “Nordestinos Brasileiros”... Vamos viver eternamente, sendo escravos dos sulistas... Que através dos seus “Projetos de Estudos de Políticas Públicas...” Nós “Nega” a condição mais elementar do direito à vida... Que é o acesso a Água...Para matar nossa sede e fome?...

*PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa(PB), 20.04.2007


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“PEDRO SEVERINO DE SOUSA”